Convidado pelo designer brasileiro Alexandre Herchcovitch para projetar sua loja no bairro de Shibuya-ku, Tóquio, Japão, Studio Arthur Casas tirou vantagem do conceito de uma caixa-surpresa: quando fechada, estimula a curiosidade e, quando aberta, revela parcialmente o que está dentro. De acordo com Arthur Casas, “os consumidores japoneses são diferentes dos americanos e dos brasileiros, as vitrines não são explícitas. Elas são mais exclusivistas e curiosas.”
Para concretizar esse conceito no prédio de esquina existente, a opção foi cobrir a fachada com uma estrutura de fórmica. Essa pele adiciona valor à marca, já que “atua como suporte para as estampas das criações do designer, que podem ser substituídas a cada nova coleção”. Com 6,5 metros de altura, o prédio é uma verdadeira caixa mutante.
Seus 71 m² são divididos em três andares e um mezanino para estoque. Nos andares de exibição, paredes abertas funcionam como suporte para os acessórios e lâmpadas fluorescentes têm dupla função, iluminar o ambiente e atuar como suporte para as roupas, sempre procurando trazer o foco para os produtos.