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Casa Pacaembu

Casa Pacaembu

AR11295 São Paulo, Brasil Residencial

Esta casa no Pacaembu foi projetada para um casal, que mora no bairro desde quando se casaram. Eles desejavam uma residência para toda a vida e que se configurasse como espaço de encontros junto à família e aos amigos, abrigando portanto uma completa infraestrutura de lazer para recepcionar as visitas.

No pavimento térreo estão living, sala de jantar, espaço para lareira e charutaria – sendo os ambientes sociais integrados à varanda com piscina; em um nível inferior, encontra-se a área gourmet, que é conectada ao jardim e ao lago com peixes; e no nível superior, estão quartos e sala íntima.

 

Na área da piscina, planos iluminados cobertos por vidro compõem o piso, anunciando através da transparência o que acontece no subsolo. Ali, um corredor envolvido por paredes de concreto ciclópico, moldado in loco com pedras, ganha luz natural por meio de clarabóias estrategicamente posicionadas. O acesso é possível por uma escada localizada na área do living e jantar, que dá acesso ao túnel e tem como destino final o espaço gourmet e jardim com lago.

Os acabamentos e revestimentos têm paleta neutra com tons de variação de areia. Destacam-se, como elemento projetual, a combinação do concreto moldado in loco e da madeira. O concreto ciclópico, visto na fachada e nos revestimentos internos, foi moldado in loco com pedras, um desafio na execução do projeto, já que foram necessários diversos protótipos até, enfim, atingir a pigmentação ideal e a alocação das pedras, colocadas uma a uma, como carimbos sobre o cimento.

Já a madeira utilizada na execução das portas basculantes da fachada, devido ao grande balanço, demandaram igual atenção durante a execução, a fim de garantir um visual amplo da testeira de concreto.

O projeto de interiores teve grande apoio e participação dos clientes. É composto por elementos de tonalidades similares aos acabamentos em pedra rústica e madeira, mas marcado por detalhes de mármore verde e laranja. A composição da materialidade do mobiliário conta com linho natural, couro, camurça, tecidos em algodão tipo bouclé e lã – todos em tons mais sóbrios, deixando o destaque para alguns pontos de pedra natural em tom terracota, e algumas peças em tom verde escuro.

A escolha do mobiliário mescla peças vintages, como o par de poltrona Tonico, de Sergio Rodrigues, e peças contemporâneas assinadas por Arthur Casas, como os sofás Fusca e o aparador Copacabana. Integram, ainda, outras peças desenhadas pelo arquiteto, como as mesas de centro Tiles, as mesas laterais Pitão, a poltrona Jet Set, as cadeiras de jantar Max, o sofá Pan Am, a mesa lateral Ettore, as luminárias Grampo, a mesa Jaky com cadeiras diretor e a escrivaninha Lurdes. Casas desenhou também um par de mesas de cabeceira especialmente para o projeto, assim como luminárias e outros itens diversos.

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